(Reproducimos con permiso artigo aparecido no nº 125 do Novas da Galiza.)
J.R. / Os gadeiros demandam mais terreno útil para reduzir custos e entrar melhor na PAC, que prima as granjas pola sua superfície.
O valor de compra da hectare de pastizal sequeiro na Galiza é dum 189% maior que a media do estado espanhol segundo os dados que dá Inquéritos de Preços da Terra do 2011. Aumenta a demanda de terrenos agrários, crescem os alugueres e também os preços das fincas no rural das zonas tradicionalmente produtoras de leite e gado (Ordes, Vilalba, Santa Comba, Comarca do Deza…).
As exploraçons gadeiras desejam aumentar a sua base territorial para poupar na compra de cereais e concentrados aumentando a produçom própria, e também entrar com bom pé na irreversível Política Agrária Comum que primará (as suas ajudas?) às granjas pola sua superfície.
O Banco de Terras triplicou as solicitudes recebidas neste 2012 fronte ao 2011, contudo, o desmantelamento de orçamento que sofreu o Banco de Terras, converte esta administraçom em pouco útil para resolver o problema de território abandonado que os proprietários a miúdo resolvem com plantaçons.
Enquanto os gadeiros alertam de que a desorganizaçom do terreno está a ser um problema à hora de aumentar a base territorial.
As plantaçons espontâneas de eucalipto e pinheiro no meio de chao agrário útil diminui a oferta de solo agrário e o seu valor produtivo.
A PAC e o território
No mês de março conhecérom-se novas propostas que afundarám nos problemas do setor gadeiro-leiteiro galego. Além de propor suprimir o sistema de cotas para o 2015, as subvençons serám concedidas prestando atençom à superfície que maneja a granja. Tendo em conta o modelo de produçom galego que emprega muito pouco território em relaçom à produçom, será unha das zonas menos beneficiadas.
Carência de território agrário útil
Os sindicatos agrários levam demandando mais terreno agrário útil nas últimas concentraçons pola baixada de preço do leite, como soluçom para paliar a crise e frenar a suba constante dos preços dos cereais.
Nenhuma das últimas intervençons legislativas favoreceu o aumento de terreno agrário útil, nem a lei de montes, nem as diretrizes, intervenhem na incontrolada plantaçom de terreno lavradio.
A escassez de território agrário útil é um problema que arrasta Galiza desde toda a sua historia recente, e que foi muito agravado na década de 90 com os Planos de Reforestaçom Agrária do estado espanhol, subvencionados pola comunidade europeia, que concluiu em montes a esgalha de eucalipto e pinheiro. Contudo, a produçom gadeira seguiu a medrar de maneira exponencial enquanto o terreno agrário útil diminuía.